Frase do dia:

segunda-feira, 28 de abril de 2008

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(Imagem da net)

Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
não queiras ser o de amanhã.
Faz-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabes que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.

Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade.
És tu.

Cecília Meireles

Feist_The Water



Telegraph cables hum and few can decipher who the message is from
and deliver it quietly cause some don't get much company.
The harbor becomes the sea and lighting the house keeps it collision free
understand the lay of the land and don't let it hurt you or it'll be the first to

the water
the water
didn't realize its dangerous eyes

the mountain
the mountain
came to recognize its steep and rocky sides
more than realized

pale as a pile of bones you hope for your babies
and this is how they grow wind-battered knocked over the teeth by the shelter
watching the gray sky that's acting like a good guy

the water
the water
came to realize its dangerous eyes

the mountain
the mountain
came to recognize its steep and rocky sides
came to recognize its steep and rocky sides
more than realized

Sonho...

(Imagem da net)
*
Contemplo o lago mudo
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.

O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.

Trémulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Porque fiz eu dos sonhos
A minha única vida?


Fernando Pessoa

Brilhem...

(Imagem da net)

À medida que deixamos a nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos permissão às outras pessoas
para fazerem o mesmo.

Marianne Williamson

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Liberdade!!!!

(Imagem da net)
*
A verdadeira liberdade é um acto puramente interior,
como a verdadeira solidão:
devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere e,
a estar sozinhos até no meio da multidão.

Massimo Bontempelli

Paulo Gonzo & Lúcia Moniz_Leve Beijo Triste


Teimoso subi
Ao cimo de mim
E no alto rasgei
As voltas que dei

Sombra de mil sóis em glória
Cobrem todo o vale ao fundo
Dorme meu pequeno mundo

Como um barco vazio
P´las margens do rio
Desce o denso véu lilás
Desce em silêncio e paz
Manso e macio

Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste

Não fales calei
Assim fiquei
Sombra de mil sóis cansados
Crescendo como dedos finos
A embalar nossos destinos

Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste

Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vive o Instante que Passa...

(Imagem da net)
*
Vive o instante que passa.
Vive-o intensamente até à última gota de sangue.
É um instante banal, nada há nele que o distinga de mil outros instantes vividos.
E no entanto ele é o único por ser irrepetível e isso o distingue de qualquer outro.
Porque nunca mais ele será o mesmo nem tu que o estás vivendo.
Absorve-o todo em ti, impregna-te dele e que ele não seja pois em vão no dar-se-te todo a ti.
Olha o sol difícil entre as nuvens, respira à profundidade de ti, ouve o vento.
Escuta as vozes longínquas de crianças, o ruído de um motor que passa na estrada, o silêncio que isso envolve e que fica.
E pensa-te a ti que disso te apercebes, sê vivo aí, pensa-te vivo aí, sente-te aí.
E que nada se perca infinitesimalmente no mundo que vives e na pessoa que és.
Assim o dom estúpido e miraculoso da vida não será a estupidez maior de o não teres cumprido integralmente, de o teres desperdiçado numa vida que terá fim.

Vergílio Ferreira

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sonho...

(Imagem da net)

Além da conversa das mulheres,
são os sonhos que seguram o mundo na sua órbita.
Mas são também os sonhos que lhe fazem uma coroa de luas,
por isso o céu é o resplendor que há dentro da cabeça dos homens,
se não é a cabeça dos homens o próprio e único céu.

José Saramago

domingo, 20 de abril de 2008

DECLAN GALBRAITH_AN ANGEL



I wish I had your pair of wings
Had them last night in my dreams
I was chaising buterflies
Till the sunrise broke my eyes

Tonight the sky has glued my eyes
Cause what they see's an angel hive
I've got to touch that magic star
And greet the angels in their hive

Sometimes I wish I were an angel
Sometimes I wish I were you
Sometimes I wish I were an angel
Sometimes I wish I were you

All the sweet honey from above
Pour it all over me sweet love
While you're flying around my head
Your honey kisses keep me fed

I wish I had your pair of wings
Just like last night in my dreams
I was lost in paradise
Wish I'd never opened my eyes

Sometimes I wish I were an angel
Sometimes I wish I were you
Sometimes I wish I were an angel
Sometimes I wish I were you

But there's danger in the air
Tryin' so hard to be unfair
Danger's in the air
Tryin' so hard to give us a scare
But were not afraid

Sometimes I wish I were an angel
Sometimes I wish I were you
Sometimes I wish I were an angel
Sometimes I wish I were you

Wish I were you
Oh I wish I were you

ESTRELA DA TARDE...



Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto.

Ary dos Santos

sábado, 19 de abril de 2008

COMO NUVENS PELO CÉU...

(Imagem da net)

Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.

São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.

Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?

Fernando Pessoa

MÃE, EU QUERO IR-ME EMBORA...

(Imagem da net)
*
Mãe, eu quero ir-me embora – a vida não é nada
daquilo que disseste quando os meus seios começaram
a crescer. O amor foi tão parco, a solidão tão grande,
murcharam tão depressa as rosas que me deram –
se é que me deram flores, já não tenho a certeza, mas tu
deves lembrar-te porque disseste que isso ia acontecer.

Mãe, eu quero ir-me embora – os meus sonhos estão
cheios de pedras e de terra; e, quando fecho os olhos,
só vejo uns olhos parados no meu rosto e nada mais
que a escuridão por cima. Ainda por cima, matei todos
os sonhos que tiveste para mim – tenho a casa vazia,
deitei-me com mais homens do que aqueles que amei
e o que amei de verdade nunca acordou comigo.

Mãe, eu quero ir-me embora – nenhum sorriso abre
caminho no meu rosto e os beijos azedam na minha boca.
Tu sabes que não gosto de deixar-te sozinha, mas desta vez
não chames pelo meu nome, não me peças que fique –
as lágrimas impedem-me de caminhar e eu tenho de ir-me
embora, tu sabes, a tinta com que escrevo é o sangue
de uma ferida que se foi encostando ao meu peito como
uma cama se afeiçoa a um corpo que vai vendo crescer.

Mãe, eu vou-me embora – esperei a vida inteira por quem
nunca me amou e perdi tudo, até o medo de morrer. A esta
hora as ruas estão desertas e as janelas convidam à viagem.
Para ficar, bastava-me uma voz que me chamasse, mas
essa voz, tu sabes, não é a tua – a última canção sobre
o meu corpo já foi há muito tempo e desde então os dias
foram sempre tão compridos, e o amor tão parco, e a solidão
tão grande, e as rosas que disseste um dia que chegariam
virão já amanhã, mas desta vez, tu sabes, não as verei murchar.


Maria do Rosário Pedreira

PEQUENO!

(Imagem da net)

sopra o fumo do cigarro.
não está aí ninguém?
não.
a madeira estala.
as sombras.
são nuvens alaranjadas.
não, são bichos.
quem?
estão a dormir. deixa-os sossegados. vai para a cama.
e se me apanham no caminho?
tens medo?
tenho.
está a uivar, é um lobo.
não, é o vento.
agora tocou-me. sentiste?
cala-te
dói muito?
sim. mas cala-te. vai dormir.


Do blog Polegadas

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Paz!

(Imagem da net)
*
Fui procurar a luz e encontrei muita paz!!!!
*
White Angel

Fui...

(Imagem da net)
*

Amanheceu escuro...

Fui ali procurar a luz...

*White Angel

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Tudo por dizer...

(Imagem da net)
*
Quero arrancar as palavras de mim!!!!
Amanhã tento novamente…
Não, não desisto!!!!
*
White Angel

domingo, 13 de abril de 2008

Orgulho e Preconceito!

(Imagem da net)
*
(...)
Orgulho e Preconceito é uma meditação brilhante sobre a forma como as primeiras impressões,
as ideias apressadas que construímos sobre os outros, acabam, muitas vezes, por destruir as relações humanas.
(...)
Orgulho e Preconceito é uma história de ódio à primeira vista.
E a lição, a lição final, é que amor à primeira vista ou ódio à primeira vista são uma e a mesma coisa:
formas preguiçosas de classificar os outros e de nos enganarmos a nós.
(...)
O amor é uma arte que se cultiva. Profundamente. Demoradamente.
(...)
*

sábado, 12 de abril de 2008

Confusão...

(Imagem da net)
*
Distância... Infinito...
Noite... Incerteza...
Brisa... Cheiro...
Cor... Vida...
Céu... Sublime...
Flor... Perfeição...
Sonho... Devaneio...
*
White Angel

[231]

(Imagem da net)

Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário.

Albert Einstein

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Julgar...

(Imagem da net)

Uma rapariga estava à espera do seu voo, na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como tinha que esperar muito tempo, resolveu comprar um livro para ir lendo.
Comprou, também, um pacote de biscoitos.
Sentou-se numa poltrona, na sala do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao lado da poltrona onde estava o saco de biscoitos sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler.
Quando ela pegou no primeiro biscoito, o homem também pegou num.
Sentiu-se indignada mas não disse nada.
Apenas pensou:
"Mas que atrevido! Devia dar-lhe uma bofetada, para que ele nunca mais esquecesse este atrevimento!"
Cada biscoito que ela tirava, o homem também tirava um. Aquilo estava a deixá-la indignada, mas não conseguia reagir.
Quando restava apenas um biscoito, ela pensou:
"Ah... vamos ver o que este abusador vai fazer agora?"
Então, o homem dividiu o último biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo era demais!
Ela estava furiosa!
Então, ela pegou no seu livro, nas suas coisas e dirigiu-se ao local de embarque.
Já no interior do avião, olhou para dentro da bolsa para tirar os óculos e, para sua surpresa, o seu pacote de biscoitos estava lá, ainda intacto, fechadinho!
Sentiu tanta vergonha! Percebeu então que ela é que estava errada...
Ela tinha-se esquecido que os biscoitos estavam guardados na sua bolsa.
O homem tinha dividido os biscoitos dele sem se sentir indignado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar a dividir os biscoitos dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar...nem pedir desculpas!
Existem 4 coisas que não se recuperam:
A pedra depois de atirada!
A palavra depois de proferida!
A oportunidade depois de perdida!
O tempo depois de passado!

O Êxito e a Felicidade...

(Imagem da net)

A raiz do mal reside no facto de se insistir demasiadamente que no êxito da competição está a principal fonte da felicidade.
Não nego que o sentimento do triunfo torna a vida mais agradável.
Um pintor, por exemplo, que viveu obscuramente na juventude, decerto se sentirá feliz se o seu talento acabar por ser reconhecido.
Não nego também que o dinheiro, até um certo limite, é capaz de aumentar a felicidade; para lá desse limite, julgo que não.
O que eu afirmo é que o êxito só pode ser um dos vários elementos da felicidade e que é demasiado o preço pelo qual se obtém se a ele se sacrificam todos os outros.

Bertrand Russell

Lenda árabe...

(Imagem da net)
*
Dois amigos viajavam no deserto.
Num determi­nado ponto da viagem,
sentaram-se e um deles começou a discutir e deu uma bofetada ao companheiro.
O outro, ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia:
»Hoje o meu melhor amigo bateu-me no rosto«.
Levantaram-se e continuaram a caminhada.

Chegaram a um oásis e resolveram tomar banho.
O que tinha sido esbofeteado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.
Ao sair da água, pegou num estilete e escreveu numa pedra:

»Hoje o meu melhor amigo salvou-me a vida«.
Intrigado, o amigo perguntou:
- Por que é que, depois de eu te bater, escreveste na areia e agora escreves na rocha?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia,

onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de tudo apagar.
Porém, quando nos faz algo grandioso,
devemos gravar nas pedras da memória do coração,
onde vento algum do mundo poderá apagar.

Há-de flutuar uma cidade...

(Imagem da net)

Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado

por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém

e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão

(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)

um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade.


Al Berto

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Palavras/Silêncio!!!!

(Imagem da net)

Se não consegues entender o meu silêncio
de nada adiantam as palavras,
pois é no silêncio das minhas palavras
que estão todos os meus maiores sentimentos.
*
Oscar Wilde
«O destino une e separa pessoas, mas mesmo ele sendo tão forte, é incapaz de fazer com que esqueçamos pessoas que por algum momento nos fizeram felizes...»
Recados Para Orkut

Mensagem da White Angel:


Tentem viver o dia de hoje bem devagarinho, tentem aproveitar todos os segundinhos e só depois virem a página... Este é o meu mundo perfeito, (apercebi-me disso agora(!), as palavras e a música embalam-me e esqueço o mundo lá fora)...